quinta-feira, outubro 20, 2011 0 comentários By: Anônimo

Taraxacum officinale Weber

Fonte: EOL.org

Nome Científico: Taraxacum officinale Webb
Este nome científico é aceito e está registrado no The Plant List (2011) com indicação da primeira obra Prim. Fl. Holsat. 56, 1780. Entretanto, existem divergências na autoria dessa espe´cie como pode ser constatado do site do IPNI (2011) indicando a espécie como Taraxacum officinale F.H.Wigg.  KISSMANN (1992) e ARANHA (1982) citam esta espécie com outro autor: Taraxacum officinale Webber.
Nome(s) Vulgar(es): dente-de-leão, amargosa, taraxaco, alface-de-cão, salada-de-topeira.

Caracterização da espécie:
De acordo com ARANHA (1982), as plantas do gênero Taraxacum são anuais, herbáceas e acaule. Folhas rosulado-basilares, sésseis e parcialmente amplexicaules. Inflorescência apical formada por grandes capítulos isolados, com hastes verde-clara curto pilosa e com 20 - 30 cm de altura. Para KISSMANN (1992) a plantas do gênero Taraxacum exibem vistosas flores amarelas sobre longos escapos e depois uma chamativa estrutura globosa, da aquênios com papilo pilosos, que libera “paraquedas” quando soprada.
Esse tipo de dispersão do fruto e semente é provocado pela permanência do cálice após a fecundação da flor que forma o "paraquedas", denominado pappus (Souza, 2003). Além disso, o fruto de Asteraceae  é denominado "cipsela" poe ser derivado de ovário ínfero,  em substituição a o termo "aquênio" que é um tipo de fruto derivado de ovário súpero (Font Quer, 1953).

Origem e Distribuição:
 KISSMANN (1992) indicou que a planta  é originária da Eurásia, hoje amplamente distribuída pelo mundo desde regiões setentrionais até quase equatoriais, em ambos os hemisférios.

Fonte:
ARANHA, C.; BACCHI, O.; LEITÃO FILHO, H. F. - Plantas invasoras de culturas 2. São Paulo - Campinas: ICEA, 1982.
EOL - Disponível em: http://eol.org/data_objects/12100552. Acesso dia 10/09/11
FONT QUER, P. Diccionario de Botánica. Barcelona: Labor. 1953
KISSMANN, G. K.; GROTH, D. - Plantas Infestantes e Nocivas. Tomo II. São Paulo: BASF Brasileira S. A., 1991-1992. 1ª Edição, 798 pgs
SOUZA, L.A.; et al. Morfologia e anatomia vegetal: técnicas e práticas. Ponta Grossa: UEPG, 2005.
THE PLANT LIST - Disponível em: http://www.theplantlist.org/tpl/record/gcc-131202. Acesso dia 10/09/11

quarta-feira, outubro 12, 2011 0 comentários By: Anônimo

Eryngium horridum

Fonte: Rosângela Gonçalves Rolim ( Flora Digital - RS)

Nome Científico: Eryngium horridum Malme
Este nome é aceito para uma espécie do gênero Eryngium, família Apiaceae, cuja primeira publicação foi Ark. Bot. 3(13): 15 1904.(The Plant List, 2011)
Nome(s) Vulgar(es): caraguatá, gravatá.

Importância
Em estudos, FIDELIS (2007) observou que a Eryngium atua sobre a manutenção da biodiversidade de espécies herbáceas onde mostrou a influencia da dinâmica da vegetação de áreas pastejadas através da proteção de espécies como Paspalum plicatulum (Poaceae) e Schizachirium tenerum (Poaceae). Em campos abandonados,  Eryngium horridum mostrou exercer  uma  influencia na manutenção da biodiversidade, pois facilitou a sobrevivência de espécies herbáceas na matriz densa de gramíneas altamente competitivas.

Origem e distribuição
Planta Originária da América do Sul, com presença na Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. É a Espécie mais frequente em solos não encharcados.

Morfologia
Planta herbácea, com folhas basais em roseta. Folhas coriáceas e com espinhos rígidos nas margens. Até o florescimento a planta parece pertencer ao grupo das monocotiledôneas, pelo aspecto geral. Desenvolve um caule desprovido de folhas com 1,0-2,0m de altura, podendo chegar a 3,0m em locais sombreados, que suporta as flores na região terminal, cuja denominação mais adequada é "escapo floral" (Font Quer, 1953).


Referência
FLORA DIGITAL RS - Disponível em:  http://www6.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=5012 - Acesso dia 14/10/2011.
FIDELIS, A.; OVERBECK, G.; PILLAR, V.D.;PFADENHAUER, J.; O PAPEL DE UMA HERBÁCEA NA MANUTENÇÃO DA BIODIVERSIDADE DE CAMPOS PASTEJADOS NO SUL DO BRASIL. Caxambu - MG. 2007 - Disponível em: http://www.seb-ecologia.org.br/viiiceb/pdf/311.pdf
FONT QUER, P.  Diccionario de Botánica. Barcelona: Labor. 1953
KISSMANN, G. K.; GROTH, D. - Plantas Infestantes e Nocivas. Tomo II. São Paulo: BASF Brasileira S. A., 1991-1992. 1ª Edição, 798 pgs.
THE PLANT LIST - Disponível em: http://www.theplantlist.org/tpl/record/kew-2799333. Acesso dia 10/09/11


sábado, outubro 08, 2011 0 comentários By: Anônimo
Ola Leitores do Aulas de Botânica.

           Vocês já devem ter percebido que o blog Aulas de Botânica esta com cara nova? Aproveitamos o tempo livre e reformulamos o blog  por completo, para atender a todas as necessidades.
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     Vocês podem notar uma barra de menus instalada ao topo do blog. Nela encontraram Links para páginas do blog, e um acesso rápido a algumas funções disponíveis.

3. Deixe Sua Sugestão:
       Esta ferramenta pode ser observada no canto inferior direito.
Associados ao uservoice o aulas de botânica permite que todos os visitantes deixem sugestões, comentários para postagens diretamente do blog e que podem ser votadas e analisadas pelos próprios usuários do blog, e ainda, ele permite mostrar idéias próximas a sua.
       As idéias são analisadas e poderão virar postagens, com toda a autoria do usuário certificada.

4. Fale Conosco:
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5. Design 2.0:
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            Seja sempre bem vindo ao Aulas de Botânica!

Luiz Henrique Skodowski
Acadêmico de Agronomia - UEPG
Moderador e Administrador do Blog.

sexta-feira, outubro 07, 2011 0 comentários By: Anônimo

Bidens pilosa L.


Fonte Imagem: EOL.org

Nome Científico: Bidens pilosa L.
Este nome é aceito para as espécies do gênero Bidens (Fonte: The Plant List)
Nome(s) Comun(s): Picão-preto, picão-campo, goambu
Caracterização da Espécie:   
          A espécie Bidens pilosa é originária da América Tropical, com maior ocorrência na América do Sul. Encontra-se, atualmente, disseminada em quase todo o território brasileiro e sua maior concentração é verificada nas áreas agrícolas do centro-sul, onde constitui uma das piores plantas daninhas a infestar culturas anuais; é apontada como tal em mais de 40 países.

Origem e distribuição:
             Bidens pilosa é uma planta nativa da América Tropical, com maior presença na América do Sul. No Brasil está presente em quase todo o território, com maior concentração nas áreas agrícolas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Presente na costa oeste do Continente Africano. Na Europa ocorre na Península Ibérica.

Morfologia:
           Planta herbácea, ereta, com porte variando entre 20 e e 150 cm, com reprodução exclusivamente por sementes. Possui desenvolvimento rápido e alta produção de sementes; nas condições tropicais, a planta pode ser encontrada durante todo o ano.
Observações:
          De acordo com Embrapa, a Bidens pilosa Infeesta lavouras anuais e perenea em mais de 40 países; altas infestações podem ocasionar decréscimos de até 30% na produtividade; planta hospedeira de fungos, nematóides e vírus.

Fontes:
EOL - Disponível em: http://eol.org/pages/579063/overview. Acesso dia 10/09/11
KISSMANN, G. K.; GROTH, D. - Plantas Infestantes e Nocivas. Tomo II. São Paulo: BASF Brasileira S. A., 1991-1992. 1ª Edição, 798 pgs.
THE PLANT LIST - Disponível em: http://www.theplantlist.org/tpl/record/gcc-77369. Acesso dia 10/09/11
EMBRAPA - Disponível em:  http://panorama.cnpms.embrapa.br/plantas-daninhas/identificacao/folhas-largas/picao-preto-bidens-pilosa. Acesso dia 14/10/2011