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quinta-feira, novembro 22, 2012 0 comentários By: Unknown

Podridão do colmo de fusarium ou podridão rosada do milho

Texto elaborado pelos alunos da 1a. série -Agro-2012. Alex, Aghata, Isadora e Rafael.


Trata-se de uma das doenças de colmo mais freqüentes na cultura do milho. Esta podridão é causada por várias espécies de Fusarium, sendo que o mais freqüente é o fungo Fusarium moniliforme (EMBRAPA, 2006).
Os fungos do gênero Fusarium são típicos habitantes de solo que sobrevivem em peritécios e na forma de micélio nos tecidos das plantas, ou na forma de clamidósporos no solo, associados a restos orgânicos. A disseminação, no caso de esporos pode ocorrer pelo vento. Os fragmentos de hifas se disseminam pelo solo. O fungo pode iniciar sua infecção pelas raízes ou penetrar diretamente por ferimentos no colmo (ocasionados pelo  ataque de nematóides ou de pragas subterrâneas que debilitam as plantas e facilitando a penetração do fungo).
            A podridão de fusarium ataca os tecidos internos do colmo do milho, causando graves danos (EMBRAPA, 2011).
Os tecidos internos dos entrenós e das raízes adquirem coloração avermelhada que progride uniforme e continuamente, da base em direção à parte superior da planta. A parte inferior do colmo torna-se mole e, eventualmente, entra em colapso. A medula dentro da haste torna-se esbranquiçada, rosada e é desintegrada, deixando os feixes vasculares intactos. Tanto as raízes quanto a parte basal do colmo podem apresentar lesões internas e externas. As plantas severamente atacadas secam prematuramente em relação às plantas sadias. 
Estresse de seca, injúrias às plantas e condições quentes e úmidas pouco após a polinização favorecem a infecção pelo patógeno. A faixa ótima de temperatura para o desenvolvimento da doença se situa entre 20 a 25 ºC (EMBRAPA, 2006).
O manejo da doença pode ser feito através da escolha de cultivares resistentes e práticas culturais adequadas como: densidade correta de plantio,  manutenção da cultura livre de plantas daninhas,  colheita na época apropriada e rotação de culturas. Não há controle químico para esta doença (UFRGS, 2010).

Figura 1. Colmo de milho com podridão rosada.


Referências
EMBRAPA. Cultivo do milho. 2006. Disponível em:<http://www.cnpms.embrapa.br/publicacoes/publica/2006/circular/Circ_87.pdf>. Acesso em: 24 set. 2012.

EMBAPA. Milho - Doenças - Podridão de Macrophomina (Macrophomina phaseolina). 2011. Disponível em:< http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Milho/CultivodoMilho_7ed/doencas.htm>. Acesso em: 22 set. 2012

UFRGS. Herbário virtual de fitossanidade. Disponível em:<http://www.ufrgs.br/agrofitossan/herbario/links.asp> . Acesso em: 22 set. 2012.



quarta-feira, setembro 26, 2012 0 comentários By: Hendrik

Ferrugem

                                         Texto produzido pelos alunos 1a. série - Agro 2012 
Eduard Alberto Dijkstra 
Jasper Kevin Slob 
Hendrik Albert Barkema 
Maiquel Alberts
Ferrugem da soja
  

         A ferrugem-da-soja e/ou ferrugem-asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, foi descrita pela primeira vez no Japão, em 1902 e, em 1914, já havia se espalhado por diversos países do sudeste da Ásia. Na América, o primeiro registro ocorreu em Porto Rico, em 1976. Na América do Sul o primeiro registro ocorreu em 2001, atingindo também lavouras no Paraguai e no Brasil, e também em plantas voluntárias. A ferrugem-asiática já foi registrada no continente africano, asiático, australiano e americano (Yorinoriet al., 2002 e 2005). 
          Taxonomia: O fungo pertence ao Reino Fungi, Divisão Basidiomycota, Classe Urediniomycetes, Sub-classe Incertae sedis, Ordem Uredinales, Família Phakopsoraceae, Gênero Phakopsora e Espécie Phakopsora pachyrhizi (Index Fungorum, 2010; Kirk etal., 2001). 
                       Sintomatologia: Provoca uma ferrugem de coloração pulverulenta marrom em soja e outras leguminosas, produzindo urédia em formato de cópula localizada na parte abaxial da folha (Fig. 1LI) (Anahosur & Waller, 1990). 
É bastante semelhante a ferrugem americana. Pode aparecer em qualquer estádio de desenvolvimento em cotilédones, folhas e hastes, sendo os sintomas nas folhas os mais característicos da doença. 
Nas folhas observa-se minúsculos pontos mais escuros do que o tecido sadio da folha, e pode possuir coloração esverdeada a cinza-esverdeada, com correspondente protuberância (urédio) localizada na face abaxial da folha. As folhas infectadas amarelam, secam e caem prematuramente, causando abortamento de flores e vagens e deficiência na granação. Quanto mais cedo ocorre a desfolha, menor será o tamanho dos grãos e maior a perda do rendimento e da qualidade (Almeida et al., 2005).  
          Epidemiologia: O fungo P. pachyrizi é um parasita obrigatório. A perpetuação do fungo depende de hospedeiros alternativos existentes em grande quantidade na natureza, cerca de 95 espécies em 42 gêneros da família Fabaceae são relatados como hospedeiros (Zambolim, 2006). Essa espécie de ferrugem pode infectar os seguintes gêneros de plantas hospedeiras:Calopagonium sp., Erythrina sp., Centrosema sp., Glycine sp., Lablab sp., Pachyrhizus sp., Phaseolussp., Physostigmasp., Pueraria sp., Teramnus sp., Vigna sp. (Anahosur & Waller, 1990).É mais difícil se encontrar a doença em plantas que se localizam em áreas mais secas devido a necessidade de molhamento de 6 a 12 horas na superfície da folha, a temperatura ideal para a expansão do fungo é de 20ºC.  
          Controle: A existência de raças dificulta o controle através da resistência vertical, sendo o controle químico a ferramenta mais viável atualmente para evitar perdas pela ferrugem. Os fungicidas dos grupos triazóis e estrobilurinas têm - se mostrado mais eficientes para controle da doença, com diferença na eficiência curativa entre princípios ativos dentro de cada grupo. Além do controle químico, é importante considerar o manejo da cultura, devendo-se evitar a semeadura da soja na época mais favorável à doença, selecionar variedades mais precoces e, fundamentalmente, fazer o levantamento periódico da lavoura para detectar a ocorrência da doença no seu início (Almeida et al., 2005). 



Fonte: http://www.interural.com/interna.php?referencia=revistas&materia=135 

   








Referências bibliográficas: 
  • http://agronomos.ning.com/forum/topics/ferrugem-asiatica-da-soja 


sexta-feira, janeiro 20, 2012 0 comentários By: Micheli Gabardo

Micetoteca ou Micoteca

O que é uma Micetoteca ou Micoteca?

     É uma coleção científica de fungos, a criação de coleções de culturas tem como finalidade a pesquisa e estudos de tais organismos quanto à taxonomia, patologia e, ainda, para fins industriais, no que se refere ao conhecimento da biologia e fisiologia. 

     Existem atualmente, inúmeras coleções de culturas fúngicas no mundo inteiro, as quais propiciaram a criação de uma Federação Mundial de Coleções de Culturas. 

     Podemos citar algumas coleções mundialmente importantes como o IMI (International Mycological Institue) Kew, Inglaterra; a ATCC (American Type Culture Collection) Maryland, EUA; o CBS (Centraalbureau voor Schimmelcultures) Baar – Delft, Holanda; Institute For Fermentation (IFO), Osaka, Japão; Japan Collection of Microorganisms (JCM) Wako, Saitama, Japão; Mycotheque De L’Universite Catholique de Luvaim (MUCL) Luvain-le-Neuve, Bélgica; German National Resource for Biological Material (DSMZ), Alemanha, entre outras.


Vista geral da coleção de fungos fitopatogênicos - Micoteca “Mário Barreto Figueiredo”.



 Micoteca- HUPG


Amanita Amenses - Micoteca HUPG


Micoteca HUPG 
Fonte: HUPG by Micheli Gabardo 



Referências

Acervo Micoteca HUPG- Herbário da Universidade Estadual de Ponta Grossa. 

Instituto biológico- SP- www.biologico.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=66

sexta-feira, maio 06, 2011 0 comentários By: Anônimo

Amanita muscarina - Mata-moscas


          O Amanita muscaria, conhecido como agário-das-moscas ou mata-moscas é um fungo basidiomiceto natural de regiões com clima boreal ou temperado do hemisfério norte. Possui propriedades psicoativas e alucinógenas  humanos, sendo seu componente ativo é o ácido ibotênico.
          O pesquisador Robert Gordon Wasson, sugeriu que o cogumelo está associado ao Soma, bebida sagrada dos Vedas, os mais antigos textos religiosos. A bebida é citada nos hinos do Rigveda, que foi escrito por volta de 1700 a.C. – 1100 a.C., durante o período védico em Punjabe - onde havia a presença de tais cogumelos, consumidos pelos xamãs da região. Wasson é o primeiro pesquisador a propor que a forma de intoxicação Védica era de natureza enteogênica.
          Na cultura popular, cogumelos vermelhos com pontos brancos, como o Amanita muscaria, aparecem, por exemplo, no jogo Super Mario Bros., no filme Fantasia da Disney de 1940 e nas ilustrações do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol.
                A sua capa tem 5-30 cm de diâmetro e a sua cor varia do vermelho vivo ao vermelho escuro, com um véu branco universal. Este véu universal cobre totalmente os cogumelos mais novos, forma protuberâncias ou pontos brancos nos cogumelos adultos, e pode eventualmente desaparecer com a idade. Estes pontos normalmente formam círculos concêntricos, embora também possam aparecer ao acaso. A cor pode desbotar drasticamente com a idade, especialmente se estiver directamente esposta à luz solar ou após muita chuva.


sexta-feira, abril 22, 2011 0 comentários By: Anônimo

TEMA 8 - Biologia e Ecologia dos Fungos


TEMA 8 - Biologia e Ecologia dos Fungos.


Colaboração da Profª. Dra. Rosemeri S. Moro

quinta-feira, março 31, 2011 0 comentários By: Anônimo

Shiitake

         As propriedades medicinais do shiitake são conhecidas há muito tempo, na milenar medicina oriental é conhecido como "elixir da vida" por suas qualidades no combate a inúmeras doenças, e um importante fator de longevidade. É considerado também um importante afrodisíaco. Muitas dessas propriedades terapêuticas foram comprovadas após inúmeros estudos de cientistas de todo o planeta, mas principalmente do Japão e Estados Unidos.
         É um alimento rico em proteínas, possuindo de 10% a 29% de seu peso seco; aminoácidos essenciais; contém as vitaminas E, B, C e D; e os sais minerais cálcio, fósforo, ferro, potássio. Além de conter fibras dietéticas que auxiliam na digestão, contém baixo níveis de açúcar e gorduras, é portanto, a receita ideal para dietas por ser muito gostoso, e conter baixas calorias. 

         Com as recentes pesquisas que comprovarão ser o shiitake um regulador da taxa de colesterol no sangue, inibidor ao desenvolvimento de células câncerosas, combate inúmeras doenças causadas por vírus, bactérias ou outros fungos.
         Um cogumelo comestível que apresenta as propriedades terapêuticas de um cogumelo medicinal. O Shiitake é cultivado a aproximadamente 800 anos pelos orientais, destacando dos outros cogumelos devido ao seu alto teor em vitaminas e substâncias, que fortalecem o sistema imunológico. No mercado mundial, o Shiitake detém o segundo lugar. O Shiitake é um fungo e seu cultivo é em toras ou substratos à base de serragem de madeira. 
            Com sabor característico e muito usado na culinária chinesa e japonesa, o shiitake pode ser consumido de versas formas. Risotos, saladas, pizzas, diversos tipos de molhos, grelhados, estrogonofe são algumas das possibilidades de preparo com o cogumelo. 
           Ele pode ser preparado inteiro ou somente com a parte de cima, por ser mais difícil de cozinhar, os talos podem ser usados em patês. a iguaria apresenta-se in natura (fresco) ou desidratado. "O desidratado de sabor mais acentuado é usado em molhos. o fresco rende mais.
segunda-feira, março 28, 2011 0 comentários By: Anônimo

Agaricus Blazei


           Na década de 60 um imigrante japonês o Sr. T. Furumoto, descobriu em seu sítio no interior de são Paulo, uma nova linhagem de cogumelo comestível com um aroma muito semelhante a um cogumelo conhecido no Japão, chamado "matsutake", com o sucesso no cultivo desse cogumelo, o Sr. Furumoto enviou uma amostra ao Japão para ser analisada pelo Dr. Iwade. Em seguida, o Dr. Iwade mandou a amostra para um especialista em taxonomia de cogumelos na Bélgica chamado Dr. Heinemann, que classificou o fungo como Agaricus blazei.

           Uma amostra também foi enviada para o Instituto Botânico de São Paulo que, enviou-a para o Instituto Real de Botânica, na Inglaterra, aos cuidados do Dr. Pegler que classificou a linhagem como Agaricus sylvaticus. as espécies são distintas, mas pertencem a mesmo gênero -Agaricus-. O champignon também faz parte do mesmo gênero (Agaricus bisporus) porém só cresce em baixas temperaturas. Já o Agaricus blazei prefere temperaturas mais altas para se desenvolver.

          Após pesquisarem e descobrirem que um polissacarídeo (principalmente ß-glucan) atuava como substância anti-tumoral., houve um "boom" no consumo desse cogumelo. Seus efeitos farmacêuticos estão sendo reconhecidos gradativamente em vários países como o Brasil. As pesquisas dos cientistas japoneses revelaram que o polissacarídeo ß glucano atua no organismo humano aumentando as funções imunológicas, acarretando o aumento de macrófagos, "Natural Killer Cells" (NKC), células T, células B e células complementares, evitando a regeneração e a metástase do câncer.
segunda-feira, março 21, 2011 0 comentários By: Anônimo

Shimeji (Pleurotus ostreatus)

            O Shimeji ( Pleurotus ostreatus) é uma espécie de fungo comestível rico em lisina e vitamina B1, sendo uma de suas melhores características é seu sabor delicado.Pode ser encontrado em duas cores: branco e castanho (cinza).
           O Shimeji é um dos cogumelos mais difundidos no mundo. Assim como o Shiitake, o Shimeji, é muito consumido na Ásia, principalmente na China. É também um velho conhecido dos pratos japoneses, sendo consumido fresco ou desidratado, o Shimeji contribui em pouca escala no Brasil. Sua produção ainda é limitada, sendo as colônias japonesas e chinesas as maiores consumidoras.

            Este cogumelo cresce em pencas, com um chapéu, e cresce até cerca de 2 centímetros de diâmetro. Também possui níveis nutricionais elevados e baixo índice de calorias, o que o torna ideal para dietas. No lado benéfico, estudos indicam sua eficiência no combate ao câncer e ao colesterol. 
            O cultivo do Shimeji não exige um espaço muito grande. Também não pede investimentos e tem retorno rápido e garantido. As vantagens são muitas: curto período de cultivo, produção estável e que pode se estender pelo ano todo. Uma grande safra pode ser obtida em cerca de 40 dias.
quarta-feira, março 09, 2011 0 comentários By: Anônimo

Fungos

           Na natureza há diferentes tipos de fungos. Fungos são um grupo formado por diversos organismos unicelulares ou pluricelulares que se alimentam através da absorção direta de nutrientes. Os alimentos dissolvem-se por causa das enzimas que eles secretam; em seguida, são absorvidos através da fina parede da célula e distribuem-se por difusão simples no protoplasma (PORTAL SÃO FRANCISCO,2011). Podemos dizer que eles são uma forma de vida bastante simples. Desde a Antiguidade, os cogumelos vêm sendo consumidos pelos povos orientais devido às suas propriedades medicinais e nutricionais, e ao longo dos anos tem-se observado um aumento gradativo no consumo. No entanto, ainda há dúvidas quanto aos benefícios ou prejuízos à saúde, decorrentes do uso destes cogumelos pelas populações humanas.
De aproximadamente 10.000 espécies de cogumelos conhecidos, cerca de 700 são comestíveis e mais de 200 têm valor medicinal, embora uma pequena parcela desses cogumelos seja própria para consumo. Com relação às diferenças, existem aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do homem, causando inúmeras enfermidades e até intoxicação, outros que parasitam vegetais mortos e cadáveres de animais em decomposição, os que são utilizados para alimento que podem ser ingeridos diretamente, ou indiretamente através da ação de alguns fungos que permitem a fabricação de pães e certos tipos de queijo, por exemplo, e aqueles dos quais se podem extrair substâncias para a elaboração de medicamentos, como, por exemplo, a penicilina. 


              Através desse tema, iremos abortar futuramente alguns tipos de fungos benéficos e não benéficos e suas características principais em nosso blog. Aguardem.

PORTAL SÃO FRANCISCO – disponível em:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/; acesso dia 01/03/11