Trata-se de uma das doenças de colmo mais freqüentes na cultura do milho. Esta podridão é causada por várias espécies de Fusarium, sendo que o mais freqüente é o fungo Fusarium moniliforme (EMBRAPA, 2006).
Os fungos do gênero Fusarium são típicos habitantes de solo que sobrevivem em peritécios e na forma de micélio nos tecidos das plantas, ou na forma de clamidósporos no solo, associados a restos orgânicos. A disseminação, no caso de esporos pode ocorrer pelo vento. Os fragmentos de hifas se disseminam pelo solo. O fungo pode iniciar sua infecção pelas raízes ou penetrar diretamente por ferimentos no colmo (ocasionados pelo ataque de nematóides ou de pragas subterrâneas que debilitam as plantas e facilitando a penetração do fungo).
Os fungos do gênero Fusarium são típicos habitantes de solo que sobrevivem em peritécios e na forma de micélio nos tecidos das plantas, ou na forma de clamidósporos no solo, associados a restos orgânicos. A disseminação, no caso de esporos pode ocorrer pelo vento. Os fragmentos de hifas se disseminam pelo solo. O fungo pode iniciar sua infecção pelas raízes ou penetrar diretamente por ferimentos no colmo (ocasionados pelo ataque de nematóides ou de pragas subterrâneas que debilitam as plantas e facilitando a penetração do fungo).
A podridão de fusarium ataca os tecidos internos do colmo do milho, causando
graves danos (EMBRAPA, 2011).
Os tecidos internos dos entrenós e das raízes adquirem coloração
avermelhada que progride uniforme e continuamente, da base em direção à parte
superior da planta. A parte inferior do colmo torna-se mole e, eventualmente,
entra em colapso. A medula dentro da haste torna-se esbranquiçada, rosada e é
desintegrada, deixando os feixes vasculares intactos. Tanto as raízes quanto a
parte basal do colmo podem apresentar lesões internas e externas. As plantas
severamente atacadas secam prematuramente em relação às plantas sadias.
Estresse de seca, injúrias às plantas e
condições quentes e úmidas pouco após a polinização favorecem a infecção pelo
patógeno. A faixa ótima de temperatura para o desenvolvimento da doença se
situa entre 20 a 25 ºC (EMBRAPA, 2006).
O manejo da doença pode ser feito através da escolha de cultivares resistentes
e práticas culturais adequadas como: densidade correta de plantio, manutenção da cultura livre de plantas
daninhas, colheita na época apropriada e
rotação de culturas. Não há controle
químico para esta doença (UFRGS, 2010).
Figura 1. Colmo de milho com podridão rosada.
Referências
EMBRAPA. Cultivo do milho. 2006. Disponível em:<http://www.cnpms.embrapa.br/publicacoes/publica/2006/circular/Circ_87.pdf>. Acesso em: 24 set. 2012.EMBAPA. Milho - Doenças - Podridão de Macrophomina (Macrophomina phaseolina). 2011. Disponível em:< http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Milho/CultivodoMilho_7ed/doencas.htm>. Acesso em: 22 set. 2012
UFRGS. Herbário
virtual de fitossanidade. Disponível em:<http://www.ufrgs.br/agrofitossan/herbario/links.asp> . Acesso em: 22 set. 2012.