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domingo, julho 15, 2012 1 comentários By: Paulo Henrique

PAREDE CELULAR SECUNDÁRIA

Esta postagem foi apresentada como trabalho de pesquisa de alunos da 1a. série do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UEPG- turma 2012 para a disciplina MORFOANATOMIA VEGETAL (303113).

 AUTORES: Paulo, Alice, Cleverson
Parede Celular Secundária 

A parede celular contribui para a integridade estrutural e morfológica da planta, é essencial para diferenciar as células animais das células vegetais, é fundamento para o crescimento da planta e evita expansão demasiada do protoplasma, fazendo com que não ocorra ruptura da membrana plasmática mesmo com o aumento do protoplasto. Existem dois tipos de parede celular, a primária que é formada durante o crescimento da célula e a secundária, depositada sobre a primária de fora para dentro, reduzindo o lúmem da célula.

A parede secundária é formada  logo após ter cessado  o crescimento da célula. São importantes em células especializadas, possuem mais celulose que a parede primária podendo em caso extremo sua constituição chegar até 94% de celulose, possuem três camadas (S1-externa ; S2 – mediana ; S3 – interna) essas camadas se diferenciam pela orientação das suas microfibrilas de celulose que é o que da resisitência a célula. É basicamente formada por celulose, hemicelulose e lignina.

A parede secundária mostra uma estratificação, tanto microscópica quanto submiscroscopica, que pode ser distinguida pelo microscópio óptico, externa, mediana e central. A parede secundária está ligada a primária por uma lamela de transição que ainda possui fibrilas cruzadas.


Esquema representativo das três camadas (S1, S2 e S3) que formam a parede celular secundária das células
http://www.google.com.br/imgres?num=10&um=1&hl=p
 Bibliografias consultadas:
Raven, Peter H. et al. Biologia Vegetal. 7ª Edição. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan. 2007
Nultsch, Wilhelm. Botânica Geral. 10ª Edição. ACRESCENTAR AQUI A CIDADE E A EDITORA.  2007
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/paredeCelular/
http://www.biologia.ufc.br/backup/docentes/IzabelGallao/PosGrad/Parede.Celular.Vegetal.pdf

sexta-feira, julho 13, 2012 1 comentários By: Unknown

Vacúolos




Esta postagem foi apresentada como trabalho de pesquisa de alunos da 1a. série do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UEPG- turma 2012 para a disciplina MORFOANATOMIA VEGETAL (303113).

Grupo: Ana Paula dos Santos, Ana Paula Chuproski e Loriane Marcela Laurete

Vacúolos

Os vacúolos são componentes citoplasmáticos da célula vegetal. Possuem conteúdo de natureza química diversa chamado de suco celular ou vacuolar, e são delimitados por uma membrana chamada tonoplasto.
O tamanho do vacúolo é variável e depende do tipo de tecido de que faz parte. Em células meristemáticas, os vacúolos são numerosos e de pequenas dimensões, difíceis de detectar ao microscópio fotônico. Já em células diferenciadas, como no parênquima e colênquima, são centrais e volumosos e podem chegar até 90% do volume celular, ocupando grande parte do citoplasma, que fica restrito à periferia, comprimido contra a parede celular. O preenchimento da célula com o conteúdo do vacúolo além de representar um mecanismo de economia de energia, também faz com que ela adquira uma grande superfície entre o citoplasma e o meio externo. Este fator é importante para manutenção da pressão hidrostática interna da célula.
Entre as substâncias encontradas nos vacúolos encontram-se água, sais, carboidratos, ácidos orgânicos e proteínas. Nos vacúolos também ocorre armazenamento de substâncias ergásticas como amido, taninos, pigmentos, gorduras e cristais. Os taninos são metabólitos tóxicos para a própria planta e também para parasitas e animais herbívoros. Já os pigmentos, entre eles a antocianina, são responsáveis pela coloração de folhas, flores e frutos.
Por meio de enzimas, o vacúolo também pode exercer função lissossômica realizando a digestão de moléculas e organelas desnecessárias à célula. Células ou tecidos secretores podem liberar substâncias que ocuparão o vacúolo, tanto como produtos da excreção da célula, quanto como integrantes do metabolismo celular, a exemplo dos hormônios.
O vacúolo também possui a função de colaborar no equilíbrio iônico da célula vegetal. O acúmulo de sódio (Na) no citosol, por exemplo, pode inibir a atividade de um grande número de enzimas necessárias ao metabolismo celular. Um dos mecanismos que a célula utiliza para corrigir esse desequilíbrio é compartimentalizar e isolar o Na no vacúolo. A entrada do Na é realizada por transporte ativo na membrana do tonoplasto, através do antiporte Na/H.
Nas células vegetais mais jovens, os vacúolos são pequenos e numerosos, que se fundem e aumentam de volume à medida que a célula amadurece.
 Nas células vegetais maduras, o vacúolo pode ocupar cerca de 90% do volume celular.

Relações com a Bioquímica

            Em uma correlação com a bioquímica, os vacúolos são organelas que contém água e outros solutos minerais e orgânicos na forma iônica e outros não essenciais. Pode haver também na forma de sais cristalizados.
Todas as substâncias do vacúolo têm uma relação muito direta com o conteúdo da célula. A força impulsionadora para absorver água pela célula (pressão osmótica) faz com que os vacúolos sejam importantes também para determinar o formato das células pela turgescência, de células não lignificadas.
Outra funcionalidade dos vacúolos na natureza química, é a regulação do pH. Nos vacúolos há uma grande concentração de H+. Quando o tonoplasto, membrana especializada que requer gasto de energia, arrebenta, são liberados no citoplasma muito H+. O metabolismo no citoplasma de carboidrato produz uma grande quantidade de H+. Então o H+ vai para o vacúolo ou para fora da célula.

Vacúolo – pH 5,0 – 5,5         Citoplasma -  7,0 – 7,5









Fontes Bibliográficas
ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edgard Blucher, 1974.
SOUZA, L.A. Morfologia e Anatomia Vegetal: células, tecidos, órgãos e plântula. Ponta Grossa:
Editora UEPG, 2009.
Tolerância das plantas à salinidade: aspectos fisiológicos e bioquímicos. Enciclopédia biosfera,
Centro Científico Conhecer - Goiânia, vol.6, N.11;2010. Disponível em:
http://www.conhecer.org.br/enciclop/2010c/tolerancia%20das%20plantas.pdf.
SOUZA, Luis Antonio Morfologia e Anatomia Vegetal: células, tecidos, órgãos e plântula. Ponta Grossa: ED UEPG, 2009.


quinta-feira, julho 05, 2012 1 comentários By: Brendo

Plastos

Esta postagem foi apresentada como trabalho de pesquisa de alunos da 1a. série do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UEPG- turma 2012 para a disciplina MORFOANATOMIA VEGETAL (303113).
Estas organelas presentes nas células vegetais tem como função básica o armazenamento. Cromoplastos são os plastos que apresentam pigmentos (como a clorofila) em seu interior, e os Leucoplastos não apresentam pigmentação. Segundo (CUTTER, 2002):
“Os plastídios podem ser divididos em dois tipos: pigmentados e não pigmentados. Os plastídios pigmentados consistem de cloroplastos, que são verdes, e nos quais predomina o pigmento clorofila, e cromoplastos, que geralmente são amarelos, laranjas ou vermelhos e contêm o pigmento caroteno. Os plastídios não pigmentados ou leucoplastos incluem os amiloplastos, que sintetizam amido, os elaioplastos, que sintetizam gorduras ou óleos e alguns autores incluem os plastídios que sintetizam proteínas de armazenamento. ”
“Todos esses plastídios são derivados de corpos muito pequenos, os proplastídios, que estão presentes nas células de óvulo e nas células dos meristemas apicais. O desenvolvimento desses corpos em amiloplastos tem sido seguido, por exemplo, na coifa do milho. Os proplastídios podem sofrer cisão três ou quatro vezes. Os leucoplastos e os cromoplastos podem originar-se pela interrupção num estágio particular da sequência normal de desenvolvimento de um cloroplasto a partir de um proplastídio. Se o desenvolvimento de um proplastídio num cloroplasto é interrompido por ausência de luz, é formado um etioplasto.”
Os cloroplastos estão relacionados com reações energéticas dentro da célula, síntese de lipídeos, fotossíntese, entre outras atividades. Esse plastídio é delimitado por uma membrana dupla semipermeável, a mesma contém o estroma (matriz incolor) que, geralmente, possui grãos de amido.


Os cromoplastos têm menor conteúdo de clorofila, portanto têm menor atividade fotossintética. [1] A cor vermelha do tomate maduro se deve a presença de cromoplastos, cujo pigmento vermelho (licopeno) pertence ao grupo dos carotenoides.

Imagem do fruto de Solanum lycopersicum

Os amiloplastos produzem e são reservatórios de grandes quantidades de amido. São abundantes nas raízes e nos tubérculos de certas plantas. Esses plastídios são desprovidos de ribossomos, tilacóides e pigmentos.



Fotomicrografia dos cromoplastos de roseira. 400x
Fotomicrografia de cromoplastos de uma pétala de Forsyth sp. em microscopia eletrônica de transmissão. Os cromoplastos contém inúmeras gotículas de lipídios que são eletrodensas , onde está armazenado o pigmento responsável pela coloração da pétala. (DE ROBERTIS JR. , ano????)




 



Aminoplastos do saco embrionário de soja (Glycine max) em microscopia eletrônica de transmissão. As estruturas arredondadas e claras são grãos de amido, e as estruturas menores e mais densas são gotículas de lipídios.(DE ROBERTIS JR. , ano????)





Alunos: Brendo, Helen, Camila e Claudinéia.



sexta-feira, junho 22, 2012 1 comentários By: Unknown

Parede celular primária


Grupo: Ana Paula de Melo; Beatriz de Almeida; Erika Gorte Osternack; Sandro Coloda.

A parede celular é o que difere a célula vegetal da célula animal, pois somente as células dos vegetais possuem parede celular feita de celulose   (fórmula imprírica C6H10O5), cuja  função primordial é conferir resistência e proteção ao conteúdo celular. De modo geral, as células maduras tem somente paredes primárias. Essas células são capazes de perder sua forma especializada em um determinado processo metabólico como fotossíntese, secreção, armazenamento de nutrientes, para  diferenciar- se em um novo tipo de célula, ou seja, tem totipotência.
Há três camadas na parede celular primária que consiste basicamente de pectinas ácidas ,  celulose e hemicelulose.A molécula de celulose é uma cadeia linear de glicose (C6H10O6) . Durante a formação da placa celular, elementos tubulares do retículo endoplasmático ficam retidos entre as vesículas que estão se fundido,  originando os futuros plasmodesmas (continuidades protoplasmáticas entre células vizinhas). A medida que acontece a deposição da parede primária, nestas regiões que contem os plasmodesmas, geralmente, se formam pequenas depressões,resultado de uma menor deposição de parede primária,conhecidas como campos de pontoações primárias ou campos de pontoações primordiais.

Imagem de células de paredes primárias, cheias de cloroplastos, da folha de Sansevieria triasciata, - secção transversal. (http://www.anatomiavegetal.ibilce.unesp.br/cursos/morfologiavegetal/aulas/celula-vegetal.php)

Células parenquimáticas com parede celular primária, da nervura foliar de Diffenbachia amoena, com ráfides, drusas e espaços intercelulares – secção transversal.

Esquema demonstrando a localização da parede celular primária (amarela) e secundária (laranja) em relação à lamela média linha  ((http://www.prof2000.pt/users/biologia/organelos.htm)

Curiosidades:

As células com apenas paredes primárias é que estão envolvidas na cicatrização de ferimentos e regeneração na planta. (RAVEN,2006)

Nas plantas vasculares, somente os gametas e as primeiras células resultantes da divisão do zigoto, não apresentam parede celular (RAVEN, 2006).

             REFERÊNCIAS:

RAVEN, Peter H.p 60. Biologia Vegetal.
NULTSCH, Wilhelm. p 105,106. Botânica Geral.