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terça-feira, setembro 06, 2011 0 comentários By: Lorena Benck

Jardim Desértico

O Jardim desértico ou rochoso tem por objetivo reproduzir uma paisagem árida. Ele é caracterizado principalmente pela presença de plantas xerófitas, espécies que desenvolveram a habilidade de reduzir a perda de água e acumulá-la para períodos de estiagem.

Os jardim desérticos podem ser informais, temáticos ou até contemporâneos: O jardim desértico informal segue linhas orgânicas, como no estilo inglês. Neste jardim há poucos ou nenhum acessórios. O jardim temático está relacionado com a cultura e as plantas xerófitas de um determinado país ou região. Assim podemos ter jardins representando a caatinga do nordeste brasileiro, jardim do cerrado, jardins mexicanos - com cores vivas e terrosas, jardins mediterrâneos, etc. Os jardins desérticos contemporâneos são livres na forma e contém elementos ousados, como vasos, pedras e acessórios com formatos inovadores e materiais novos.
Apesar das variações, os jardins desérticos, apresentam elementos em comum, como as plantas simétricas e com formas geométricas intrigantes. Os espinhos também estão muito presentes o que torna este jardim uma boa solução para quem sofre com cães e gatos frequentemente destruindo as plantas. Devido aos espinhos e escamas - defesas naturais contra a perda de água, as plantas dos jardim desérticos têm uma textura própria, além de tonalidades acinzentadas e amareladas muitas vezes.

É um jardim que requer pouquíssima manutenção. Não exige regas constantes ou podas. As adubações são leves e os replantios bem esparsos. Apesar de simples de manter, este jardim necessita de um excelente sistema de drenagem, já que seus habitantes não toleram nenhum tipo de encharcamento. É um jardim marcado pela rusticidade e próprio para lugares inóspitos, com insolação direta e até mesmo com ventos fortes. Por esta característica é ideal para coberturas de prédios e para varandas ensolaradas.

As forrações com pedriscos e areia são também muito importantes neste jardim. Elas trazem naturalidade ao espaço e realçam a bela forma das plantas. Também são auxiliares na drenagem do solo. No entanto, deve-se ter cuidado na escolha e utilização destes pedriscos, pois a mistura de pedras, de cores e formas muito contrastantes, pode prejudicar o efeito. Um exemplo de mal uso de pedriscos é a mistura de brita (angulosa e escura) com arenito polido (claro e arredondado). Aflorações de rochas maiores são muito bem vindas e complementam o jardim, mas devem seguir as cores, formas e tonalidades dos pedriscos utilizados como forração. Há que ter cuidado também com pedras modificadores do pH do solo, como rochas calcáreas, evitando-as para não afetar a fertilidade.
No jardim árido deve-se evitar gramados verdejantes ou qualquer outra planta de folhas largas e macias. As plantas do jardim desértico têm geralmente ausência de folhas ou folhas rudimentares (cactos e euphorbiáceas), folhas suculentas (agavacéas, crassuláceas), ou folhas fibrosas e finas (agaváceas).

Apesar de muitas pessoas acharem este jardim demasiado agressivo e sem graça, ele sabe conquistar sua fatia de admiradores. Afinal admirar as magníficas flores do deserto é privilégio exclusivo dos amantes de plantas xerófitas. São jardins muito ecológicos por economizarem a preciosa água. Além disso, dispensam agrotóxicos, pois são muito resistentes a pragas e doenças.

Sugestões de Plantas:
Cactáceas (cadeira-de-sogra, urumbeta, coroa-de-frade, orelha-de-coelho, etc)
Agaváceas (agave, agave-dragão, piteira-do-caribe, iucas, etc)
Crassuláceas (babosa, rosa-de-pedra, calanchoê, calanchoê-fantasma, etc)
Aizoáceas (Rosinha-de-sol, Litops, Cacto-argarida, etc)
Bromeliáceas (de folhagem estreita, acinzentada e espinhenta)
Euphorbiáceas (cacto-candelabro, etc)
Lamiáceas (alecrim, lavanda, etc)
Asclepiadáceas (estapélia, etc)
Asphodeláceas (bulbine, lírio-tocha)
Algumas palmeiras e árvores de regiões desérticas (barrigudas)

Fonte: http://www.jardineiro.net/br/artigos/jardim_desertico.php
domingo, setembro 04, 2011 0 comentários By: Lorena Benck

Jardim Italiano

O jardim italiano se caracteriza pela utilização de plantas frutíferas, flores, estátuas e fontes em um contexto bastante clássico e funcional. Embora seja muito parecido com o jardim francês, o estilo italiano incorporou o calor dos países mediterrâneos, quebrando a formalidade excessiva, com "licença poética".

Neste jardim formas topiadas de buxinhos e viburnos se combinam perfeitamente com estátuas de deuses e árvores frutíferas como laranjeiras e macieiras. As cercas vivas conduzem os caminhos para os pontos principais de contemplação.

Não pode faltar o elemento água, na forma de uma fonte, chafariz ou espelho d'água, normalmente o ponto central de contemplação do jardim. As plantas escolhidas devem ser de origem mediterrânea ou temperada, capazes de aguentar o frio e a seca, mas muito floríferas na primavera.

Outros elementos também se unem harmoniosamente a este jardim, como vasos cerâmicos, esculturas, treliças, arcos, pontes, bancos, etc, sempre traduzindo um clima romântico e clássico.

Sugestões de Plantas:
Viburno
Buxinho
Murta
Pingo-de-ouro
Lavanda
Alecrim
Sálvia
Laranjeira
Limoeiro
Macieira
Pereira
Romã
Hemerocális
Oliveira
Roseira
Azaléia
Plantas Medicinais
Plantas Hortícolas

Fonte: http://www.jardineiro.net/br/artigos/jardim_italiano.php


sábado, setembro 03, 2011 0 comentários By: Lorena Benck

Jardim Tropical

Neste jardim temos a sensação de que o homem não interferiu muito na paisagem.  O jardim tropical apresenta caminhos de contornos naturais. Sua essência é descontraída e avessa a podas e simetrias.

Criado pelo paisagista Roberto Burle Marx, com certeza sua principal característica é a utilização de espécies de regiões tropicais e subtropicais. Plantas de cores vivas e formas esculturais como palmeiras, dracenas, bromélias, helicônias, bananeiras, gengibres e orquídeas estão entre as muitas opções. Neste estilo também não podem faltar pedras, lagos ou fontes sempre com a aparência o mais natural possível.
Jardim TropicalEstes jardins acabam se tornando os preferidos de aves e insetos coloridos que acrescentam mais vida e beleza ao ambiente. Reforce sua atenção para isto e ofereça água limpa e comedouros apropriados aos passarinhos.

Aqui os elementos como bancos, pergolados, vasos, são bem-vindos, desde que se integrem harmonicamente. Para isto dê atenção aos materias e texturas que devem ser naturais ou boas imitações de madeira, pedra, cipó, vime, sisal, bambu, côco, etc. Os equipamentos de iluminação podem ser discretos ou de aparência rústica.
Sugestões de Plantas: Jardim tropical
Palmeiras diversas, Helicônias
Pândanos
Calatéias
Samambaias
Filodendros
Estrelitzas
Cheflera
Dracenas
Gengibres
Agaves
Bananeira Ornamental
Costela-de-adão
Árvores
Bromélias
Orquídeas
Boungavílias

Fonte: http://www.jardineiro.net/br/artigos/jardim_tropical.php
sexta-feira, junho 17, 2011 0 comentários By: Lorena Benck

Plantas Daninhas Aquáticas

Uma ampla variedade de plantas aquáticas podem ser encontradas vegetando as margens de rios, lagos e reservatórios ou dentro dos mais diversos ambientes aquáticos, empregando-se diferentes mecanismo de adaptação. Enquanto, algumas espécies apresentam-se enraizadas em rios com fortes correntezas, outras somente podem viver em águas paradas ou estagnadas.

 Eichhornia crassipes (Mart.) Solms. (aquapé).
 Principal planta daninha aquática no Brasil e no mundo. 

As plantas aquáticas que proliferam nos reservatórios e rios provocam vários inconvenientes, como: acúmulo de lixos e outros sedimentos, proliferação de vetores de doenças, dificuldades de navegação, prejuízos ao turismo regional e a pesca e, nestes casos, podem ser denominadas de daninhas. Estas plantas afetam o transporte de cargas das hidrovias dificultando as rotas de navegação, além de prejuízos às usinas hidrelétricas na geração de energia, aumentando-se os custos de manutenção (Marcondes & Tanaka, 1997). As plantas daninhas aquáticas flutuantes são as que causam os mais sérios e difundidos problemas a nível mundial. 
  Pistia stratiotes L. (alface d'água).

Dentre as plantas flutuantes, destacam-se, ainda, Salvinia molesta D.S. Mitchell (salvínia) e Pistia stratiotes L. (alface d’água) que apresentam várias características, como: capacidade de rápida multiplicação vegetativa; habilidade para regenerar-se a partir de pequenas porções do talo, independência parcial ou completa das estruturas sexuais de reprodução, grande área de tecido fotossintético em proporção ao comprimento da planta, ocupando rapidamente os locais onde incida luz e uma independência das condições do substrato (devido à locomoção da superfície d’água). Nos canais de irrigação e de drenagem as plantas aquáticas reduzem a velocidade do fluxo de água, aumentam a infiltração da água no solo e incrementam as perdas por transpiração (Pitelli, 1998).

Salvinia molesta D.S. Mitchell (salvínia).

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/pd/v17n2/13.pdf
segunda-feira, junho 13, 2011 0 comentários By: Willian Cypriano

Aquapaisagismo


           Espaços aquáticos podem ser encaixados em qualquer estilo de jardim, desde o formal francês até o tropical mais despojado. A água sempre se torna um foco de atenção no jardim, dando maior vida ao lugar e ainda valorizando o local deixando mais atrativo.
Mas antes de se decidir pela implantação de um lago, deve ser considerada a manutenção necessária, incluindo sua frequência e quem será responsável pela tarefa. Lembrando que estes locais se não forem cuidados com frequência podem ser criadouro de algas prejudiciais que poderiam causar mau cheiro ao local.
              Escolha um local do terreno em que não haja tubulações subterrâneas de água, esgoto, assim como condutores elétricos, raízes grossas de árvores ou troncos podres. Caso haja alguma pedra não calcárea grande no lugar do futuro lago, procure integrá-la ao projeto que só ganhará com isso, em naturalidade e beleza.
Alguns exemplos de plantas aquáticas:
Nome Científico: Nymphaea caerulea
Sinonímia: Nymphaea calliantha, Nymphaea mildbraedii, Nymphaea nelsonii, Nymphaea stellata
Nome Popular: Ninféia-azul, lírio-dágua
Família: Nymphaeaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Nome Científico: Nelumbo nucifera
Sinonímia: Nelumbium nuciferum, Nelumbium speciosum, Nelumbo caspica, Nymphaea nelumbo
Nome Popular: Lótus, Flor-de-lótus, lótus-sagrado, lótus-da-índia
Família: Nymphaeaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia e Oceania
Ciclo de Vida: Perene

 
Nome Científico: Victoria amazonica
Sinonímia: Victoria regia, Euryale amazonica, Victoria regalis
Nome Popular: Vitória-régia, milho-d'água, rainha-dos-lagos, rainha-dos-nenúfares, forno-d'água, forno-de-jaçanã, nanpé, jaçanã, aguapé-assú, cará-d'água
Família: Nymphaeaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil, Bolívia e Guianas
Ciclo de Vida: Perene

Fonte: http://www.jardineiro.net/br/banco/victoria_amazonica.php