sexta-feira, junho 17, 2011 By: Lorena Benck

Plantas Daninhas Aquáticas

Uma ampla variedade de plantas aquáticas podem ser encontradas vegetando as margens de rios, lagos e reservatórios ou dentro dos mais diversos ambientes aquáticos, empregando-se diferentes mecanismo de adaptação. Enquanto, algumas espécies apresentam-se enraizadas em rios com fortes correntezas, outras somente podem viver em águas paradas ou estagnadas.

 Eichhornia crassipes (Mart.) Solms. (aquapé).
 Principal planta daninha aquática no Brasil e no mundo. 

As plantas aquáticas que proliferam nos reservatórios e rios provocam vários inconvenientes, como: acúmulo de lixos e outros sedimentos, proliferação de vetores de doenças, dificuldades de navegação, prejuízos ao turismo regional e a pesca e, nestes casos, podem ser denominadas de daninhas. Estas plantas afetam o transporte de cargas das hidrovias dificultando as rotas de navegação, além de prejuízos às usinas hidrelétricas na geração de energia, aumentando-se os custos de manutenção (Marcondes & Tanaka, 1997). As plantas daninhas aquáticas flutuantes são as que causam os mais sérios e difundidos problemas a nível mundial. 
  Pistia stratiotes L. (alface d'água).

Dentre as plantas flutuantes, destacam-se, ainda, Salvinia molesta D.S. Mitchell (salvínia) e Pistia stratiotes L. (alface d’água) que apresentam várias características, como: capacidade de rápida multiplicação vegetativa; habilidade para regenerar-se a partir de pequenas porções do talo, independência parcial ou completa das estruturas sexuais de reprodução, grande área de tecido fotossintético em proporção ao comprimento da planta, ocupando rapidamente os locais onde incida luz e uma independência das condições do substrato (devido à locomoção da superfície d’água). Nos canais de irrigação e de drenagem as plantas aquáticas reduzem a velocidade do fluxo de água, aumentam a infiltração da água no solo e incrementam as perdas por transpiração (Pitelli, 1998).

Salvinia molesta D.S. Mitchell (salvínia).

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/pd/v17n2/13.pdf

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