Na década de 60 um imigrante japonês o Sr. T. Furumoto, descobriu em seu sítio no interior de são Paulo, uma nova linhagem de cogumelo comestível com um aroma muito semelhante a um cogumelo conhecido no Japão, chamado "matsutake", com o sucesso no cultivo desse cogumelo, o Sr. Furumoto enviou uma amostra ao Japão para ser analisada pelo Dr. Iwade. Em seguida, o Dr. Iwade mandou a amostra para um especialista em taxonomia de cogumelos na Bélgica chamado Dr. Heinemann, que classificou o fungo como Agaricus blazei.

Uma amostra também foi enviada para o Instituto Botânico de São Paulo que, enviou-a para o Instituto Real de Botânica, na Inglaterra, aos cuidados do Dr. Pegler que classificou a linhagem como Agaricus sylvaticus. as espécies são distintas, mas pertencem a mesmo gênero -Agaricus-. O champignon também faz parte do mesmo gênero (Agaricus bisporus) porém só cresce em baixas temperaturas. Já o Agaricus blazei prefere temperaturas mais altas para se desenvolver.

Após pesquisarem e descobrirem que um polissacarídeo (principalmente ß-glucan) atuava como substância anti-tumoral., houve um "boom" no consumo desse cogumelo. Seus efeitos farmacêuticos estão sendo reconhecidos gradativamente em vários países como o Brasil. As pesquisas dos cientistas japoneses revelaram que o polissacarídeo ß glucano atua no organismo humano aumentando as funções imunológicas, acarretando o aumento de macrófagos, "Natural Killer Cells" (NKC), células T, células B e células complementares, evitando a regeneração e a metástase do câncer.
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