quarta-feira, setembro 26, 2012 By: Hendrik

Ferrugem

                                         Texto produzido pelos alunos 1a. série - Agro 2012 
Eduard Alberto Dijkstra 
Jasper Kevin Slob 
Hendrik Albert Barkema 
Maiquel Alberts
Ferrugem da soja
  

         A ferrugem-da-soja e/ou ferrugem-asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, foi descrita pela primeira vez no Japão, em 1902 e, em 1914, já havia se espalhado por diversos países do sudeste da Ásia. Na América, o primeiro registro ocorreu em Porto Rico, em 1976. Na América do Sul o primeiro registro ocorreu em 2001, atingindo também lavouras no Paraguai e no Brasil, e também em plantas voluntárias. A ferrugem-asiática já foi registrada no continente africano, asiático, australiano e americano (Yorinoriet al., 2002 e 2005). 
          Taxonomia: O fungo pertence ao Reino Fungi, Divisão Basidiomycota, Classe Urediniomycetes, Sub-classe Incertae sedis, Ordem Uredinales, Família Phakopsoraceae, Gênero Phakopsora e Espécie Phakopsora pachyrhizi (Index Fungorum, 2010; Kirk etal., 2001). 
                       Sintomatologia: Provoca uma ferrugem de coloração pulverulenta marrom em soja e outras leguminosas, produzindo urédia em formato de cópula localizada na parte abaxial da folha (Fig. 1LI) (Anahosur & Waller, 1990). 
É bastante semelhante a ferrugem americana. Pode aparecer em qualquer estádio de desenvolvimento em cotilédones, folhas e hastes, sendo os sintomas nas folhas os mais característicos da doença. 
Nas folhas observa-se minúsculos pontos mais escuros do que o tecido sadio da folha, e pode possuir coloração esverdeada a cinza-esverdeada, com correspondente protuberância (urédio) localizada na face abaxial da folha. As folhas infectadas amarelam, secam e caem prematuramente, causando abortamento de flores e vagens e deficiência na granação. Quanto mais cedo ocorre a desfolha, menor será o tamanho dos grãos e maior a perda do rendimento e da qualidade (Almeida et al., 2005).  
          Epidemiologia: O fungo P. pachyrizi é um parasita obrigatório. A perpetuação do fungo depende de hospedeiros alternativos existentes em grande quantidade na natureza, cerca de 95 espécies em 42 gêneros da família Fabaceae são relatados como hospedeiros (Zambolim, 2006). Essa espécie de ferrugem pode infectar os seguintes gêneros de plantas hospedeiras:Calopagonium sp., Erythrina sp., Centrosema sp., Glycine sp., Lablab sp., Pachyrhizus sp., Phaseolussp., Physostigmasp., Pueraria sp., Teramnus sp., Vigna sp. (Anahosur & Waller, 1990).É mais difícil se encontrar a doença em plantas que se localizam em áreas mais secas devido a necessidade de molhamento de 6 a 12 horas na superfície da folha, a temperatura ideal para a expansão do fungo é de 20ºC.  
          Controle: A existência de raças dificulta o controle através da resistência vertical, sendo o controle químico a ferramenta mais viável atualmente para evitar perdas pela ferrugem. Os fungicidas dos grupos triazóis e estrobilurinas têm - se mostrado mais eficientes para controle da doença, com diferença na eficiência curativa entre princípios ativos dentro de cada grupo. Além do controle químico, é importante considerar o manejo da cultura, devendo-se evitar a semeadura da soja na época mais favorável à doença, selecionar variedades mais precoces e, fundamentalmente, fazer o levantamento periódico da lavoura para detectar a ocorrência da doença no seu início (Almeida et al., 2005). 



Fonte: http://www.interural.com/interna.php?referencia=revistas&materia=135 

   








Referências bibliográficas: 
  • http://agronomos.ning.com/forum/topics/ferrugem-asiatica-da-soja 


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