Provém da dupla fecundação, pela fusão do segundo núcleo espermático (haplóide) e os dois núcleos polares (haplóides) e por divisões sucessivas, formará um tecido de reserva, o albume ou endosperma.
O endosperma constitui ao tecido da semente, que serve como fonte de alimento para o desenvolvimento do embrião e/ou plântula, podendo também exercer função de proteção do embrião permanecendo ao seu redor (Souza, 2009).
Pode conter reserva variável, com presença de óleo, amido, proteína, hemicelulose, polissacarídeos e certos ácidos (Souza, 2009). E quanto ao seu aspecto, pode ser farinhoso, carnoso, gelatinoso ou córneo, com coloração branco, branco-amarelado ou transparente (Souza, 2003).
Segundo Souza (2003), sementes maduras que apresentam endosperma como tecido de reserva, são denominadas sementes endospérmicas ou albuminosas. Outras sementes, entretanto, podem ser desprovidas de endosperma na maturidade, contendo outros tipos de substâncias nutritivas para o desenvolvimento do embrião presentes nos cotilédones, são chamadas de exendospérmicas ou exalbuminosas.
O endosperma das sementes albuminosas pode ter natureza parenquimática ou colenquimática. No primeiro tipo, as paredes celulares podem ser delgadas e o conteúdo de reserva das células é lipídico. No segundo tipo, o endosperma apresenta células com paredes espessas, constituídas principalmente de carboidratos e amido, bem como presença de reserva lipídica. O endosperma de origem colenquimática apresenta dupla função: agem como fonte adicional de reserva de alimento para o embrião e facilitam sua saída do tegumento por se tornar mucilaginoso em contato com água. (Souza, 2003).
De acordo com Vidal & Vidal (2007), os tipos de reservas são divididas em:
1) Endosperma secundário: tecido triplóide com formação após a fecundação. Pode ocorrer na semente ou desaparecer durante a formação do embrião. Ex.: milho.
1) Endosperma secundário: tecido triplóide com formação após a fecundação. Pode ocorrer na semente ou desaparecer durante a formação do embrião. Ex.: milho.
2) Perisperma: tecido originado pela parte da nucela, persistente, durante a formação do endosperma. O perisperma pode ser a única reserva da semente ou ocorrer juntamente com o endosperma. Ex.: feijão.
3) Endosperma primário: tecido originado do macrósporo (parte feminina) e, portanto, haplóide. Ex.: pinhão.
3) Endosperma primário: tecido originado do macrósporo (parte feminina) e, portanto, haplóide. Ex.: pinhão.
Fonte: http://www.biologia.blogger.com.br/2008_06_01_archive.html
Fontes:
SOUZA, L. A. Morfologia e anatomia vegetal: célula, tecidos, órgãos e plântulas. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2003. 259p.il.
SOUZA, L. A. Sementes e plântulas: germinação, estrutura e adaptação. Ponta Grossa: Editora Toda Palavra, 2009. 279p.il.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica – organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos – 4ª Ed. Viçosa: Editora UFV, 2007.124p. il.
http://www.ufsm.br/sementes/germinar.htm
http://www.simbiotica.org
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