sábado, junho 02, 2012 By: Lorena Benck

MORFOLOGIA DO CAULE: Classificação quanto à modificação.

     Alguns caules apresentam modificações, visando realizações de funções específicas não típicas de caule. Essas modificações garantem uma maior adaptatibilidade a variações de ambiente.

1. Suculento:
     Caules com células aqüíferas que armazenam água e nutrientes (CALVENTE et al., 2008; BOEGER et al., 2010).
    São encontrados em plantas como as cactáceas, onde seus caules expandiram-se em estruturas suculentas que corresponde a área fotossintetizante e, consequentemente, o tamanho absoluto dos indivíduos está relacionada com a taxa de fotossíntese da mesma (MAUSETH, 2000), enquanto suas folhas transformaram-se nos espinhos e são atribuídas às funções de proteção contra a reflexão da luz incidente sobre o caule (GIBSON; NOBEL, 1986).


2. Cladódio e Filocládio:
     Expressões usadas para designar caules que, pelo aspecto, lembram folhas. 
    Quando se trata de um ramo comprido, ou seja, com crescimento indeterminado, que se transforma e assume um aspecto de folha, falamos em cladódios.
    Quando se trata de um aramo curto, isto é, de crescimento determinado, usamos o nome de filocladódio. Ex.: aspargo. (FERRI, 1983).


3. Espinhos:
     São ramos curtos que se tornam muito resistentes pelo grande crescimento de tecidos mecânicos. Sua ponta afiada constitui de uma ameaça a animais, e esses espinhos podem servir, por conseguinte, como elementos protetores da planta (FERRI, 1983). Ex.: em laranjeiras e limoeiros.

4. Gavinhas:
     São ramos dotados de filamentos, e não possuem folhas. Também crescem enrolados em um suporte, e exercem função de prender os caules escandescentes, para auxiliar no crescimento. Podemos encontrá-las em maracujá e uva.

5. Pseudobulbo:
     São estruturas espessadas (bulbos aéreos), com funções de armazenamento de água e regulação do metabolismo de síntese de carboidratos (FONT QUER, 1985). Assumem as mais diversas formas e tamanhos . Ex.: orquídeas.

6. Alado:
Fontes:
BOEGER, M. R. T.; SOFFIATTI, P.; SOUTO, M. A. G.; BUDCHEN, M.; BAGATINI, K. P.; DALFORNO, M.Functional morphology of two Lepismium species (Rhipsalideae, Cactaceae). Revista Mexicana de Biodiversidad, 2010, Accepted.
CALVENTE, A.; ANDREATA, R. H. P.; VIEIRA, R. C. Stem anatomy of Rhipsalis (Cactaceae) and its relevance for taxonomy.Plant System Evolution v.276 p.271–277, 2008.
FERRI, M. G., Botãnica: morfologia externa das plantas (organografia) - 15ª ed. São Paulo, 1983.
FONT QUER, P. 1985. Diccionario de Botânica. 9a ed. Editorial Lobos. Barcelona.
GIBSON, A. C.; NOBEL. P. S. The Cactus Primer.Harvad University Press, Cambridge 286 p., 1986.
MAUSETH, J. D. Theorethical aspects of surface-to-volume ratios water storage capacities of succulent shoots. American Journal of Botany v.87 p.1107-1115, 2000.
http://www.colegioweb.com.br/biologia/tipos-de-caule.html

0 comentários:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.